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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

AGOSTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Agosto, mês do meu nascimento, mês em que vi este mundo com olhos sonolentos e que despertaram um pouco mais tarde, para ter certeza de que neste mundo vivo e revivo em cada manhã que nasce, em cada luz que vejo, passando pela fresta da janela que vem do sol, para me dizer: 

                   - "Bom dia!"...

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Sorrio...
Mas estou triste,
Rego os meus sorrisos com as lágrimas
Que não deixo cair,
Pois estão fecundando a saudade de alguém que partiu,
E que sei que um dia voltará...
E com essa pessoa a minha alegria reflorescerá...

(08 de agosto de 1982)

O VALOR DAS PEQUENAS COISAS...


O valor das pequenas coisas estão na sua grandeza interior, no que podemos ver através de sua aparência exterior, estão na alegria que nos podem proporcionar, estão nas mensagens que podem nos dar, 
Estão nas entrelinhas que precisamos (saber) ler, estão no reverso da moeda que se introduz entre a "cara" e o "coroa", estão no pensamento livre de quem não pode falar claramente, estão enfim, em cada segredo oculto que podemos com firmeza descobrir, bastando tirar apenas o véu que encobre os nossos olhos, prontos para ver mas que não se propõem a logo enxergar...  

O SOM DOS PÁSSAROS CANTANDO ALEGRES
FESTEJANDO O NASCER DO DIA
ANUNCIANDO COM ALVOROÇO
QUE A VIDA CONTINUA...
(08 de agosto de 1982)

33333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333

Passo os dias pensando, refletindo numa maneira de falar contigo e te dizer: "Estou aqui sempre á espera do teu sorriso, na espera eterna de ver o teu rosto novamente para sentir-me mais viva e mais perto de Deus, pois eu O encontro através da tua alegria, através do teu modo de ser
E é assim que eu passo os dias: pensando sempre em te ver, nem que seja em sonhos, só peço que não desapareças antes que eu te diga o quanto gosto de ti...

Bélgica: Legalizado o assassinato infantil - IPCO - Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

Bélgica: Legalizado o Assassinato infantil - IPCO - Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Os que não foram fora: O ar das águas da foz

Os que não foram fora: O ar das águas da foz: Tu ficas aí, me apaixonando, com esse pouco imenso que me dás de ti. És um abraço no quando, onde voo do que pe...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

11/02/2014  |  domtotal.com

A tragédia fatal era só questão de tempo

Se a reflexão sobre o que acontece nas nossas ruas sempre foi urgente, hoje é imperativa
Clique na imagem acima e veja mais fotos!
Por Esther Solano Gallego*  

Santiago Ilídio Andrade morreu. Eis o fato. Atroz, incontestável.

Como pesquisadores, seguimos de perto as manifestações desde que elas começaram. Rapidamente o confronto foi ocupando as ruas, numa dinâmica crescente, com o beneplácito de um governo omisso, ausente na sua negligência, escondido atrás do aparato policial.

Policiais, manifestantes e jornalistas feridos, formam parte do cotidiano dos protestos. A cada dia agressões piores, numa dialética de violência que aumenta exponencialmente. Fabrício Proteus Chaves foi baleado em São Paulo, onde mais uma viatura da polícia foi virada e um Fusca incendiado como decorrência do protesto. A tragédia fatal era mera questão de tempo.

A lógica do Black Bloc era a violência simbólica, a lógica da polícia era a proteção, a lógica do governo era responder aos desafios sociais com cuidado e compromisso, a lógica da sociedade era rejeitar a barbárie, construir, não aniquilar. Todos erramos, violando nossas lógicas.

Se a reflexão sobre o que acontece nas nossas ruas sempre foi urgente, hoje é imperativa. A necessidade de autocrítica é categórica. Os culpados que sejam punidos, aliás, que todos os culpados por todos os feridos sejam punidos.

Os ativistas deveriam pensar sobre suas estratégias e se exigir a si mesmos o comportamento responsável que exigem às policias. Polícias que, a sua vez, devem aprender a lidar com esta realidade. Governo que deve deixar farsas e indignidades de lado. Não só eles. Todos. Estas semanas vivemos linchamentos, tiranias múltiplas contra homossexuais, chacinas. É evidente que o que ocorre nos protestos é um sintoma claro de uma sociedade que instaurou a violência como fundamento de suas relações.

Podemos continuar insistindo no ataque, lançando acusações mútuas e julgamentos hostis ou podemos exigir que sejam esclarecidos com agilidade e honradez os fatos que envolvem todos os casos de agressão nas manifestações. Mas, é preciso ir além. É preciso mudar a lógica de uma sociedade que encontra fundamentalmente na violência a sua forma de expressão. Questionemos-nos sobre que sociedade é a nossa, imersa na sua própria barbarização.

Manifestantes, policiais, jornalistas, peças de um mesmo sistema que se perpetua. Enquanto não buscamos reverter a doença, apenas teremos de conviver com seus sintomas nefastos.

Aprenderemos todos de nossos erros ou só cabe esperar a próxima tragédia?
*Esther Solano Gallego, professora de Relações Internacionais da Unifesp e Rafael Alcadipani. professor de Estudos Organizacionais da FGV-EASP. Ambos conduzem uma pesquisa de campo sobre o Black Bloc de São Paulo. Participou Rafael Alcadipani


 
 





Outras notícias

11/02/2014  |  domtotal.com

Nomes da lista de espera do Sisu começam a ser convocados

A partir de hoje (11) as instituições de ensino superior começam convocar os candidatos da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O candidato deverá se informar sobre os convocados na lista junto à instituição e verificar o local, horário e procedimentos para matrícula.

Na primeira edição de 2014, o Sisu registrou cerca de 2,5 milhões de inscritos. Foram ofertadas 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior. O sistema seleciona os estudantes de acordo com a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Agência Brasil

11/02/2014  |  domtotal.com

IGP-M desacelera alta para 0,22% na 1ª prévia de fevereiro

Por Camila Moreira
São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,22 por cento na primeira prévia de fevereiro, ante elevação de 0,37 por cento no mesmo período de janeiro, favorecido pela desaceleração dos preços no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.
Em relação ao resultado final de janeiro, o IGP-M também mostrou desaceleração diante da alta de 0,48 por cento.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve variação positiva de apenas 0,04 por cento na primeira prévia de fevereiro, ante avanço de 0,38 por cento em igual período de janeiro.
Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, acelerou a alta para 0,58 por cento, contra 0,49 por cento na primeira prévia de janeiro.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação de 0,54 por cento, ante variação positiva de 0,06 por cento na primeira apuração de janeiro. O INCC responde por 10 por cento do IGP.
O IPCA, inflação oficial, desacelerou a 0,55 por cento em janeiro, acumulando em 12 meses alta de 5,59 por cento, ainda bem acima do centro da meta do governo, de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
O nível alto da inflação fez com que o Banco Central elevasse a Selic em sua primeira reunião deste ano, para os atuais 10,50 por cento. O Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir nos dias 25 e 26 deste mês, com expectativa de mais um aumento do juro básico.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
A primeira prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 e 31 do mês de janeiro.
Reuters


 
 





Outras notícias

11/02/2014  |  domtotal.com

Espanha decreta prisão de ex-líderes chineses por repressão no Tibet

Por Fiona Ortiz e Ben Blanchard
Madri/Pequim - Um juiz espanhol determinou na segunda-feira a prisão de um ex-presidente e de um ex-premiê da China por suspeitas de causarem um genocídio no Tibet, num processo que já dura oito anos e que provocou agora uma forte reação de Pequim.
Ismael Moreno, juiz da Audiencia Nacional (principal tribunal espanhol), pediu à Interpol que emita uma ordem de prisão contra o ex-presidente Jiang Zemin, o ex-premiê Li Peng e três outros ex-funcionários, para que sejam interrogados a respeito dos processos movidos na Espanha por grupos tibetanos de direitos humanos.
Mas o processo pode não prosperar, pois o Partido Popular, que governa a Espanha, tenta aprovar regras que limitem a autoridade dos juízes em processos sob jurisdição universal, o princípio segundo o qual crimes contra a humanidade podem ser punidos além das fronteiras nacionais dos Estados onde ocorrem.
Esse mesmo conceito foi usado em 1998 pelo ex-juiz Baltasar Garzón para deter o ex-ditador chileno Augusto Pinochet, em Londres. Pinochet acabou sendo devolvido ao Chile por razões de saúde.
"Jiang exerceu uma autoridade supervisora sobre as pessoas que diretamente cometeram abusos, o que o torna responsável por atos de tortura e outros graves abusos aos direitos humanos perpetrados por seus subordinados contra o povo do Tibet", escreveu Moreno no mandado, citando advogados dos ativistas tibetanos.
A chancelaria chinesa disse que o país está "extremamente insatisfeito e resolutamente contrariado com as ações equivocadas do órgão relevante da Espanha, tomadas enquanto se ignorava a posição solene da China".
"Que esta questão possa ou não ser apropriadamente tratada é algo que tem relação com o desenvolvimento saudável de relações", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria, a jornalistas. "Esperamos que o governo chinês possa distinguir o certo do errado."
A porta-voz acrescentou que manobras desse tipo por parte de tibetanos no exterior para denegrir o nome da China jamais terão sucesso.
A Interpol (polícia internacional) emite os chamados "Avisos Vermelhos" - mandados de prisão para pessoas procuradas - com base em decisões judiciais de seus 190 países afiliados. Com base nesses mandados, as polícias nacionais podem realizar as detenções.
Reuters
11/02/2014  |  domtotal.com

Freixo pedirá investigação da denúncia de que conhecia suspeito de soltar rojão

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Marcelo Freixo (PSOL), negou nesta segunda-feira (10) conhecer o homem suspeito de soltar o rojão que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade. Ferido quinta-feira (6) durante manifestação no centro do Rio, Santiago teve morte cerebral declarada na manhã desta segunda-feira. De acordo com Freixo, não tem fundamento a informação veiculada domingo (9) pela TV Globo, segundo a qual a ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, disse que o homem que acendeu o artefato é ligado a ele.

Marcelo Freixo informou que vai pedir à Polícia Civil para investigar a denúncia. O deputado disse que, mais do que qualquer pessoa, espera o esclarecimento dos fatos, bem como a identificação das  pessoas que fizeram a acusação, para que respondam por isso. Ele destacou ainda que, com a comprovação de que não tem relação com os responsáveis pela morte de Santiago, espera ter o mesmo tempo nos meios de comunicação para esclarecimento de tudo.

Em entrevista coletiva, o deputado defendeu o diálogo para acabar com a "escalada de violência dos dois lados", que tomou conta das manifestações que tiveram início, de forma pacífica, em junho do ano passado. "Repudiamos qualquer ação violenta e lamentamos profundamente a morte do Santiago, que era uma pessoa conhecida e querida, e essa escalada de violência de todos os lados, que precisa cessar, para que tenhamos possibilidade de manifestações – que são importantes –, mas que sejam legítimas e transformadoras da realidade".

Freixo classificou de "lamentável e exdrúxula" a informação divulgada na reportagem de TV. "Não há qualquer relação (dele com o homem que acendeu o rojão). Isso foi um termo circunstanciado assinado pelo estagiário de um advogado, que pede para fazer esse documento e entrega na mão de uma repórter de uma TV. E isso vira uma denúncia, sem qualquer investigação, sem qualquer cuidado para saber se a informação procede ou não", disse o deputado.

Freixo explicou que o estagiário Marcelo Mattoso assinou um termo de declaração na 17ª Delegacia de Polícia (DP), em São Cristóvão, dizendo que recebeu telefonema de Elisa na qual a ativista mencionou a possível ligação entre ele e o homem que acendeu o rojão. Mattoso trabalha com o advogado Jonas Tadeu Nunes, defensor do tatuador Fábio Raposo, que admitiu ter passado o artefato ao homem que o ativou. O deputado ressaltou que a própria Elisa Quadros negou ter feito afirmações neste sentido e disse que não há nenhuma comprovação disso. "Acusa-se (o deputado) de uma relação com alguém que ninguém sabe sequer quem é (homem que acendeu o rojão). Então, é de uma fragilidade absurda e de uma enorme leviandade o que se faz", reclamou Freixo.

O deputado também negou ter relações políticas com Elisa, mas admitiu que ela o procurou para falar sobre denúncias de violação de direitos humanos na prisão de Raposo. "As pouquíssimas vezes que ela me procurou foi por violações de direitos humanos. Evidentemente, atendo a ela como atendo a qualquer pessoa, porque é a minha função pública como presidente da Comissão de Direitos Humanos, mas não há qualquer vínculo (meu com ela)."

O advogado Jonas Tadeu Nunes confirmou que estava na delegacia quando recebeu um telefonema de Elisa Quadros, no qual a ativista ofereceu assistência jurídica para Raposo, falando em nome do parlamentar. "Não tenho nenhum problema com o Marcelo (Freixo). O que sustento é que recebi uma ligação de uma moça que não conheço – até então, nunca tinha ouvido falar no nome. (...) Na delegacia, perante a autoridade policial, fui interrompido com o oferecimento de assistência jurídica, por meio de advogados que seriam disponibilizados a pedido e a mando do deputado Marcelo Freixo. Ou seja, a Sininho estaria ligando a mando do deputado", relatou o advogado.

Nunes acrescentou que, nessa conversa, Elisa informou que iria para a porta da delegacia com alguns ativistas, "a mando de Marcelo Freixo, porque eles (Raposo e o homem que acendeu o rojão) eram conhecidos e interessava dar esse apoio".

A reportagem da Agência Brasil tentou contato com a ativista, mas não obteve retorno. Em sua página em uma rede social, Elisa Quadros postou a foto da intimação que recebeu para prestar esclarecimentos amanhã (11) na 17ª DP, como testemunha. Ela explica que conversou com a família de Raposo e com Jonas Nunes para saber como o tatuador estava e se precisavam de alguma coisa, como a ajuda de advogados ativistas. Sininho também diz que falou com Freixo e com o advogado sobre a integridade física do acusado.

No post, Elisa acrescenta ter sabido depois que o advogado disse que ela conhecia "o segundo menino do rojão, que era conhecido do Marcelo Freixo". Ela contou que foi chamada à sala do delegado, que, o tempo todo, queria que ela falasse de Black Bloc. "Mais uma vez me colocando como líder, foi a ponto de um deles (policiais) perguntar por que a gente invadia manifestação dos outros, como dos professores".
Agência Brasil

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2014/11/02 |  domtotal.com 

Comando de Comissões da Câmara deve ser decidido hoje

Líderes partidários devem Decidir Hoje (11) QUEM Ficara sem Comando de CADA UMA Das 21 Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados. A Disputa Entre bancadas com o Maior number of parlamentares gira Torno em, principalmente, das presidências da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão Mista de Orçamento (CMO). de Todos os Anos, a Mesa Diretora da Câmara definir o number of Membros das Comissões Permanentes a Partir fazer Princípio da proporcionalidade. Os Grandes Partidos TEM Direito de presidir a maioria das Comissões POR ter hum Nummer Maior de parlamentares. according to OS Dados considerados Pela Secretaria-Geral da Casa, como Maiores Legendas São como do PT (84 parlamentares), PMDB (71), PSDB (49) e PSD (48). Assessores da Câmara explicaram Que o number of parlamentares um Ser considerado E o when Registrado como bancadas firmaram acôrdo sobre a Forma de Distribuição DOS colegiados. Uma negociação Marcada parágrafos Hoje DEVE TER Delicados Momentos. ISSO o Porque, com a Criação, não Passado Ano, dos Partidos Solidariedade (SDD), com 22 parlamentares, e Prós com, com 19 parlamentares, O PSC, Que TEM 13 deputados e comandou de comissão de Direitos Humanos e Minorias não Ano Passado, sai da Disputa. Para evitar Que hum impasse proporções tome Maiores, Os Partidos Mais Beneficiados PODEM abrir Mão de sândalo colegiado e Manter o PSC na Distribuição. A situacao PODE serviços amenizada o Porque, não Encontro de Líderes com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o Grupo also desen Decidir se divide, Em Duas, de comissão Atual de Turismo e Desporto. SE O numéro de colegiados passar de 21 parágrafo 22, o PT, Opaco Hoje presidir Três Comissões Passa a ter um Direito Quatro. A Expectativa E Que o Partido abra Mão da Presidencia Adicional. A Distribuição Seria Feita empre OS 21 colegiados, passaria PSC EO AO Lista da final. Sendo o 22 º Partido da Relação, o PSC poderia, AO Menos, garantir a Presidencia da de comissão Adicional, DEPOIS Que Todas como OUTRAS Legendas decidirem OS colegiados Opaco Irão comandar AO Longo do Ano, seguindo UMA Ordem Definida pelas lideranças.











Agência Brasil


 
 





OUTRAS Notícias

Como conviver com o idoso, bem idoso

Ivone Boechat *
1- Nunca pergunte a um idoso: qual é o segredo de viver tanto assim? Porque a pessoa não vai lhe convencer ou dizer que não sabe a resposta. Quem vai adivinhar como se vive anos e anos, com tanta virose, corrupção, mentira, tapeação, bala perdida, exploração... ruindade!
2- Nunca telefone ou visite um idoso entre 12h e 16h. TODO idoso gosta de descansar nesse período sagrado.
3- Jamais conte um problema ao idoso. Ele vai poder ajudar? Também não seja o problema do idoso: é covardia. Ele não vai ter como se defender.
4- Nunca interfira na decisão do idoso: se ele decidiu ser enterrado ou cremado. Não fique reclamando do preço da cremação. Concorde na hora. Nem fique agourando e perguntando o que a família deve escrever por cima do túmulo.
5- Nunca diga ao idoso: essa história você já me contou dez vezes. Diga a ele que a história é interessante e o ajude a resumi-la. Ele vai entender que a história é conhecida!
6- Não estimule o idoso a se lembrar de um fato que lhe cause sofrimento. Desvie sempre a tristeza para o lado bom de tudo.
7- Não explore a disponibilidade do idoso, lembre-se que ele já trabalhou muito e hoje não tem mais resistência, saúde e vigor para tomar conta de problemas e cachorros... dos outros.
8- Mude o canal da TV quando assunto é desgraça!
9- Ao visitar o idoso, leve algo que lhe faça bem à saúde: boa conversa, estímulos, boas notícias... palavras cruzadas, linha para crochê... uma fruta que ele possa consumir... um livro. Nas festas de aniversário e Natal, seja criativo! Chega de tanto pijama e chinelo.
10- Lembre-se: a pessoa idosa tem todo direito à felicidade e não vai ser você que vai atormentar os derradeiros dias da vida de ninguém. Exercite a gratidão, o perdão, a solidariedade e chega de despejar os lixos de traumas, tristezas antigas e carências na caçamba que a vida cismou de colocar na porta de quem luta para resistir às intempéries.
* Ivone Boechat é mestre em educação, pedagoga, conferencista e escritora. Autora do livro "Estratégias para encantar educadores na Arte de Aprender" (2011).
Fonte: Ivone Boechat / Revista Missões

Como conviver com o idoso, bem idoso

Ivone Boechat *
1- Nunca pergunte a um idoso: qual é o segredo de viver tanto assim? Porque a pessoa não vai lhe convencer ou dizer que não sabe a resposta. Quem vai adivinhar como se vive anos e anos, com tanta virose, corrupção, mentira, tapeação, bala perdida, exploração... ruindade!
2- Nunca telefone ou visite um idoso entre 12h e 16h. TODO idoso gosta de descansar nesse período sagrado.
3- Jamais conte um problema ao idoso. Ele vai poder ajudar? Também não seja o problema do idoso: é covardia. Ele não vai ter como se defender.
4- Nunca interfira na decisão do idoso: se ele decidiu ser enterrado ou cremado. Não fique reclamando do preço da cremação. Concorde na hora. Nem fique agourando e perguntando o que a família deve escrever por cima do túmulo.
5- Nunca diga ao idoso: essa história você já me contou dez vezes. Diga a ele que a história é interessante e o ajude a resumi-la. Ele vai entender que a história é conhecida!
6- Não estimule o idoso a se lembrar de um fato que lhe cause sofrimento. Desvie sempre a tristeza para o lado bom de tudo.
7- Não explore a disponibilidade do idoso, lembre-se que ele já trabalhou muito e hoje não tem mais resistência, saúde e vigor para tomar conta de problemas e cachorros... dos outros.
8- Mude o canal da TV quando assunto é desgraça!
9- Ao visitar o idoso, leve algo que lhe faça bem à saúde: boa conversa, estímulos, boas notícias... palavras cruzadas, linha para crochê... uma fruta que ele possa consumir... um livro. Nas festas de aniversário e Natal, seja criativo! Chega de tanto pijama e chinelo.
10- Lembre-se: a pessoa idosa tem todo direito à felicidade e não vai ser você que vai atormentar os derradeiros dias da vida de ninguém. Exercite a gratidão, o perdão, a solidariedade e chega de despejar os lixos de traumas, tristezas antigas e carências na caçamba que a vida cismou de colocar na porta de quem luta para resistir às intempéries.
* Ivone Boechat é mestre em educação, pedagoga, conferencista e escritora. Autora do livro "Estratégias para encantar educadores na Arte de Aprender" (2011).
Fonte: Ivone Boechat / Revista Missões

A cultura do medo e da violência

 Elaine Tavares*
A mídia comercial, principalmente a televisão aberta, é, sim, uma tremenda usina ideológica. Num país onde a oralidade ainda é o mais eficaz meio de comunicação - em função dos analfabetos funcionais serem milhões - é justamente esse veículo que acaba sendo o meio mais importante de informação da maioria das pessoas. No mais das vezes, se apareceu na TV, o fato assume status de verdade. Se a pessoa não vê na TV, a coisa parece que não aconteceu, daí as estratégias "espetaculares" dos movimentos sociais para poderem aparecer na telinha. Não é sem razão. A Globo já foi mais poderosa no que diz respeito à audiência, mas, mesmo hoje, dividindo espaço com outros canais, como a Record, Band e SBT, segue ditando o modelo de jornalismo e de informação. No geral, todas as emissoras divulgam os fatos com a mesma abordagem, o que, sistematicamente, só fortalece o sistema atual vigente no mundo: o capitalismo - reino do consumo, do egoísmo, do individualismo, no qual o outro é o inimigo a ser eliminado.
Como bem definiu o pensador venezuelano Ludovico Silva, a televisão é o espaço privilegiado do sistema para aprisionar as pessoas na mais-valia ideológica. O trabalhador, já consumido pelo trabalho, chega em casa, depois de uma longa e terrível jornadas nos transportes públicos, e senta-se em frente à TV, única opção de "lazer". Com um copo de água gelada ou uma cerveja, ele pensa estar descansando enquanto as imagens que saltam da tela seguem aprisionando-o no mundo do trabalho. Compre isso, compre aquilo, veja a moda da novela, observe esse costume de vida. Tudo ligado na trama da mercadoria. E a pessoa vai absorvendo, completamente amarrada a grande roda do capital, no giro interminável do consumo. Consome-se até mesmo a própria vida. É claro que a pessoa não é um quadro branco onde as coisas são gravadas. Mas, o poder desse veículo é deveras avassalador. A pedagogia da sedução - usada com maestria pela publicidade - opera no cérebro e conquista os "consumidores" para coisas que sequer necessitam. E, assim, o trabalhador, durante o dia, entrega a mais-valia para o patrão, e à noite, segue entregando a mais-valia para outros patrões. É um círculo macabro. Uma forma bem bolada de domar o "rebanho desgovernado", que era como o incensado teórico da comunicação, o estadunidense Walter Lippmann, chamava o povo.
A competição
Mas, além da sedução para o reino das coisas, o sistema capitalista preciso atuar em outra área na vida humana, para poder garantir a perpetuação do círculo. Há que incutir o medo do outro, para estimular a competição. Afinal, a regra é simples: para que um tenha muito, outro há que não ter nada. De alguém é preciso "chupar" o trabalho e a alma. O biólogo Humberto Maturana, ao discutir os sistema biológico da vida, insiste em dizer que a competição é uma coisa artificial, anti-humana, criada pelo sistema de opressão. Segundo ele, o que é natural no humano, e mesmo nos animais, é a cooperação. Na cooperação, todos podem ter o que precisam. Na competição, sempre um vai vencer - ter - e outro vai perder, não-ter. Logo, é uma lógica de exclusão. Mas, se o natural é cooperar, como chegamos a esse mundo violento e competitivo? É, segundo ele, uma construção que tem por objetivo a consolidação de um pequeno grupo de poder. É o centro da opressão.
E, assim, a competição vai sendo incentivada em todas as áreas da vida. Desde a família, onde começa a educação para o sistema, passando pela escola, onde a criança vai se moldando mais ainda para a vida competitiva, chegando, depois, no trabalho, espraiando-se de maneira igual para a vida pessoal, as relações afetivas (não é sem razão que aumentam exponencialmente os casos de assassinato de mulheres, quando essas decidem sair de uma relação. O outro não suporta "perder". Prefere matar).
E todo esse processo de competição é igualmente incentivado e bombardeado na cabeça das pessoas pela maquinaria da indústria ideológica. As novelas, os programas de auditório e, agora, essa nova febre, os "shows de realidade", tipo Big Brother ou a Fazenda. Nesses espaços, que deveriam de entretenimento, toda a sociedade vai sendo alfabetizada e formada na lógica da competição. Para ganhar uma casa do Gugu, há que desbancar o outro. Para ganhar um carro novo no Hulk, há que vencer o outro. Para ganhar um milhão, há que eliminar os próprios amigos. É a pedagogia da selvageria lícita.
A pedagogia do medo
E todo esse processo segue uma ordem muito lógica. O próximo passo é incutir o medo. Fazer com as pessoas pensem que, em todo o canto, por toda a parte, tem alguém querendo "tirar-lhe" alguma coisa. Novamente a indústria ideológica age com sabedoria. Proliferam os programas policialescos, nos quais são apresentados crimes horrendos, assaltos, mortes e toda uma sorte de barbaridades. Assistir a esse programas nos leva a um terror abissal. Porque todos os dias, a todo instante, tem algo muito terrível acontecendo. Sair de casa pode significar a morte. Ficar em casa também. Não há escapatória. Tudo é apresentado como se fosse algo natural. Todos os casos de violência cotidiana parecem brotar do nada, fruto apenas da "maldade" alheia. Não há relação nenhuma com a pedagogia da sedução - na qual se aprende a querer o que não se precisa - , nem com a pedagogia da competição - na qual o outro é sempre o inimigo. Não há história, não há contexto. É só a violência por si. O que é óbvio, porque se esses programas contextualizassem a violência desenfreada e crescente, ficaria claro para as pessoas os motivos disso. Não há interesse em criar conhecimento sobre a realidade. O objetivo da indústria ideológica é atuar no reino da sensação.
Com a pedagogia do medo vem a lógica da justiça invertida. A pessoa, submetida ao bombardeio ideológico, só consegue ver que a polícia é corrupta, os bandidos andam soltos, não há salvação. O que aparece nesses programas é que os cidadãos estão reféns de uma violência que não tem solução. Começa a se gestar aí o germe do "justiçamento". Se não há justiça, então eu mesmo vou fazer.
Não bastassem os Datenas e Rezendes da vida, ainda tem toda uma linha de filmes, da indústria cinematográfica da matriz do sistema, que exacerba ainda mais essa visão de mundo. Uma olhada nas séries de mais sucesso entre a classe média que pode pagar uma TV à cabo ou digital ( e que mais tarde vêm para a TV Aberta), o que se vê é que as do topo da lista são as dos "justiceiros". Aqueles mocinhos - geralmente brancos e ricos - que caçam e matam os bandidos que a justiça formal deixa escapar. Um caso extremo é o do seriado Drexler (maior audiência nos EUA), no qual um policial é o serial killer (assassino em série). Ele persegue, tortura barbaramente e mata aqueles que a justiça não aprisiona. É um psicopata que inclusive cataloga fotos e amostras de sangue de cada assassinado. Pois esse cara é um herói. E assim, poderíamos elencar outras séries e filmes que povoam nossas televisões, cotidianamente, fortalecendo a pedagogia do "justiçamento".
Por isso que a cena bárbara de um jovem negro sendo espancado por mais de 30 pessoas e amarrado num poste com uma corrente de bicicleta, parece natural a maioria das pessoas. Porque aquele guri negro, morador de rua, feio, maltrapilho, é o "inimigo" que povoa a cabeça de cada um que vive sob a opressão da usina ideológica - aí incluída a família, a escola, as relações pessoais. Então, nada pode parecer mais "certo" do que justiçar, fazer justiça com as própria mãos. Se não há polícia, se a corrupção grassa e eu vivo apavorado com o mundo ao meu redor, a qualquer sinal de ameaça, eu me defendo. É assim que as pessoas pensam. Estão intoxicadas com essa pedagogia voraz, que nos tira a humanidade, isso que Maturana chama de "natural cooperação".
É o que ocorre também em relação aos homossexuais. As pessoas passam a vida toda ouvindo que aquilo é antinatural, que é vergonhoso, que é pecado, que é sujo, que são uns desavergonhados, umas aberrações, a escória do humano. Então, quando um grupo de jovens agride ou mata um homossexual, eles entendem que estão fazendo uma "limpeza", ajudando a sociedade. Foram alfabetizados nessa concepção. E não é coisa fácil de mudar. Há que se trabalhar toda uma nova pedagogia, que vença essa, que é hegemônica no mundo. Essa visão de mundo grega, que venceu no mundo ocidental, na qual o outro, que é diferente de mim, é o "não-ser", o "inimigo", o que precisa ser eliminado em nome do meu bem-estar. Enrique Dussel, um filósofo argentino, ensina que no mundo antigo, antes da vitória da visão grega, o outro não precisava ser igual a mim. Ele era respeitado como outro, diferente, mas real. Nesse mundo, cujas raízes ele encontra nos povos do deserto, o outro podia ser aceito na convivência, porque a matriz da existência era a cooperação. Dussel crê que essa forma de viver pode ser recuperada, mas não é coisa fácil. Há um longo caminho a percorrer, desfazendo toda essa teia ideológica que vem massacrando a humanidade por tantos séculos.
Hoje, quando as redes sociais deram espaço para a voz de tão distintas gentes, não deveria causar espanto as opiniões de um número expressivo de pessoas respaldando as ações de justiçamento ou de violência contra os que eles consideram "escória", aberrações. No mais das vezes, essas pessoas acreditam piamente - de boa fé - nas "verdades" que foram sendo sedimentadas ao longo de uma vida. Estranhos, mas muito estranhos mesmos, são aqueles que, de alguma forma, observam essas verdades e duvidam delas, buscando criticamente uma explicação para os fatos, na história, no contexto, no ambiente. Porque não é fácil enxergar as falhas da "matrix", aquelas que nos permitem ver que, para além do mundo de sedução que o capitalismo nos oferece, há toda uma cultura de medo e violência que vem no pacote, fazendo com que vejamos como "inimigos" aquele que não compartilha - por opção ou por condicionantes históricas, econômicas e políticas - dessa ilusão.
O exemplo e a linguagem
Wittgenstein, um filósofo da linguagem, dizia que os limites da linguagem são os limites do mundo. Logo, para ele, se a pessoa não consegue verbalizar ou entender coisas como cooperação, solidariedade, amor, equidade, jamais poderá entender aqueles que falam sobre isso. Maturana, desde a biologia, concorda com o filósofo austríaco, mas oferece uma luz nesse universo que aparece tão determinista. Ele diz que o ser humano só se fez humano a partir do toque sensual, da carícia, do amor. E oferece muitos elementos científicos que podem comprovar sua teoria. Só depois veio a linguagem, essa, tal qual conhecemos. Logo, há uma pré-linguagem, calcada na emoção, no movimento do corpo, na ação. E é desde aí que pode vir a mudança. O que Maturana diz, cientificamente, já disseram os grandes avatares que caminharam sobre a terra, filósofos, homens de fé: o exemplo é poderoso. É a grande linguagem que chega ao mais profundo do humano. Assim, palavras como amor, solidariedade, respeito ao outro, cooperação, não podem ser ditas se não vierem acompanhadas de uma ação correspondente. Os astecas, nossos mais remotos ancestrais, já sabiam disso: "As palavras que não andam, não devem ser pronunciadas".
Com isso, o que quero dizer é que há uma larga batalha a ser travada contra as pedagogias da sedução, do medo e da violência. E ela não será ganha apenas no discurso falado. Ele precisa viver na ação cotidiana, no que se ensina aos filhos, no que se trabalha na escola, nas relações familiares e pessoais, no sindicato, no movimento social, no partido político. Para isso, precisamos da renitência, da ação diária e sistemática, da prática cotidiana desses valores humanos tão ancestrais. Gritar contra o racismo, contra a discriminação, contra a violência ao "outro", desigual. Mas também atuar, em todos os espaços da vida, em consonância com as palavras que usamos. Só assim elas começarão a andar.
Já no campo da política essa mudança não pode acontecer se não houver uma luta radical pelo controle dos meios de comunicação. Há que derrotar o monopólio, o oligopólio, que mantém a usina ideológica em funcionamento. Não basta atuar no campo da "democratização da comunicação". Ajeitar o que está aí consolidado não é solução. Assim, ou derrubamos o poder dessa elite entreguista que hoje domina a mídia, ou seguiremos jogando palavras ao vento. Palavras que não terão pernas para andar. Soberania comunicacional, produção popular, reforma agrária no ar. Sem isso, o "rebanho desgovernado" de Lippmann seguirá domesticado, reacionário, racista e criminoso.
É tempo de desgovernar...
* Elaine Tavares é jornalista.
Fonte: eteia.blogspot.com

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