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sábado, 30 de junho de 2012


São marçal

No Maranhão há um quarto santo que também é celebrado. Engana-se quem pensou em José de Ribamar

Neste mês de junho, o brasileiro celebra a festa junina. Ou festa de São João – que também é festa de Santo Antonio e São Pedro. No Maranhão, meu Estado natal, há um quarto santo que também é celebrado. Engana-se quem pensou em José de Ribamar ou santo similar. Seu nome é São Marçal.

De todas as festas populares brasileiras que presenciei na infância, a festa junina é a de que me lembro com mais carinho e saudade. Lembro com precisão da mágica que era caçar os gravetos para fazermos a fogueira, da família de fogueteiros vizinhos que sempre inventavam uma nova geringonça que atirava fogos multicoloridos aos céus e das saborosas comidas à venda nos “arraiais” com barracas feitas com palha de ariri ou pindoba, e que tinham, vez ou outra, um parquinho de diversões.

A festa, de origem portuguesa, era na origem festa joanina, dizem, por aludir a São João Batista, o profeta primo de Cristo cuja cabeça acabou na bandeja de Salomé por ordem de Herodes. Aproveitando o ensejo, outros santos queridos passaram a ser festejados no mesmo mês, caso do casamenteiro Antônio e do pescador Pedro. Conta a lenda que o costume de acender fogueiras nesta época teria nascido de um pacto entre as primas Maria e Isabel, que se comunicavam e se socorriam mutuamente através de fogueiras, algo como os sinais de fumaça dos índios norte-americanos. 

Ok, sabe-se – ao menos por alto – da história de João, de Pedro e de Antônio, e da origem dos fogos, dos comes e bebes, da fogueira e das danças de rua, como a quadrilha, que é de linhagem francesa. Mas e este São Marçal, quem era afinal? Marçal teria sido um discípulo de Cristo da segunda ou terceira geração. Segundo relatos, era um menino na altura do milagre dos peixes, e teria presenciado a última ceia. Converteu milhares de pessoas ao cristianismo e operou muitos milagres. Foi batizado por Pedro e morreu quatro décadas após a morte de Cristo. Digamos que Marçal é um santo “coadjuvante”. 

Os outros seriam “protagonistas”. Embora, no nosso imaginário, os “vencedores” sejam sempre protagonistas, estes quase sempre têm a seu lado imprescindíveis ­coadjuvantes. Desde clássicos da literatura até o moderno repertório da cultura pop, quase nenhuma história se conta sem a cooperação de coadjuvantes ilustres. Sancho Pança, Sexta-Feira, Robin, Ringo Starr, Watson, Lothar, Zacarias, Turan, Wilson Grey, Arnaud Rodrigues, Tonto e Kit Carson poderiam encabeçar uma lista interminável, a depender dos critérios de cada um. Mas... será que coadjuvantes interessam ao mundo? Especialmente a esse nosso mundo competitivo dos dias que correm?

O mundo e suas instituições não trabalham para criar pessoas colaborativas. Mas para fazer protagonistas, very important people, homens de sucesso. A programação televisiva vive coalhada de reality shows onde se pode presenciar, quadro a quadro, as mais mesquinhas disputas para que seja eleito “o melhor”. Mesmo instrumentos que estariam, em tese, a serviço do conhecimento e da saúde intelectual – como o Enem, por exemplo – tornaram-se símbolos de uma competição acirrada e do jogo de interesses mais tacanho. Somos uma sociedade que cultiva e incensa protagonistas na mesma medida em que repele e despreza coadjuvantes.

Esse papo de botequim me traz à memória um belo poema de Bertolt Brecht, em que diz: 
“O jovem Alexandre conquistou a Índia. 
Ele sozinho? 
César bateu os gauleses. 
Não tinha pelo menos um cozinheiro com ele?” 
Zeca Baleiro é cantor e compositor

site de Lima Coelho



ORIGEM DA FESTA DE SÃO MARÇAL EM SÃO LUÍS 

A Festa de São Marçal é a que oficialmente encerra os festejos juninos em São Luís. Como algumas histórias antiga de manifestação popular, podem haver divergências sobre sua origem.
site da Prefeitura de São Luís divulgou este texto sobre a origem da festa:
"Apontam que um dos principais responsáveis pelo encontro de bois foi o saudoso José Pacífico de Moraes, mais conhecido como Bicas, nascido em 1901 e falecido em 1972. Tudo começou quando ele, após assistir no bairro Anil diversas apresentações de bumba-meu-boi, principalmente dos grupos do Sítio do Apicum e de São José dos Índios, ficou bastante empolgado e resolveu contratar as duas brincadeiras para fazerem apresentações no bairro do João Paulo, onde residia.
Em 1929, os grupos, ao se deslocarem para o João Paulo, foram se multiplicando, iniciando a tradição do encontro de São Marçal e, por conseguinte, da própria aceitação da brincadeira de bumba-meu-boi nos bairros urbanos. Daí em diante, o bairro do João Paulo passou a ser a sede das mais diversas brincadeiras folclóricas, principalmente, na época das festas juninas, tornando-se, naquela oportunidade, o único arraial longe dos terreiros do interior da Ilha e muito próximo do centro de São Luís."

Já o Portal Imirante, em sua reportagem sobre a Festa de São Marçal, diz que a origem da festa se deu desta forma:
"A Festa de São Marçal, que oficialmente encerra os festejos juninos em São Luís, surgiu a partir da proibição aos grupos de bumba-meu-boi, de cunho popular, de seguirem para a área do centro da cidade, sob pretexto de manutenção da segurança, ordem e tranquilidade.
A polícia não permitia que os brincantes passassem do areal do João Paulo. Lá mesmo, eles se encontravam. Havia uma disputa grande e, muitas vezes, violenta entre os grupos.
O encontro dos bumba-boi foi então se consolidando a cada ano e se expandiu, tomando proporções gigantescas. Devido ao crescimento da brincadeira, durante algum tempo ela se afastou do bairro. Em 2006, a Prefeitura de São Luís, depois de ter sancionado a lei que alterou o nome da Avenida João Pessoa para São Marçal, atribuiu à Festa de São Marçal título de bem cultural e imaterial, transformando a data no Dia Municipal do Brincante de Bumba-Boi, além de decretar o dia como ponto facultativo municipal."

Independente da forma como foi criada, a Festa de São Marçal é um marco na cultura popular de São Luís. O grande encontro de bumba-meu-bois no João Paulo dura o dia inteiro, faça chuva ou faça sol, e consegue reunir os maiores grupos de bumba-meu-boi do Maranhão, seus brincantes, seus cantadores e seus batalhões, além de uma legião de apaixonados pelas brincadeiras, suas roupas e toadas, e muitos turistas, que estão em São Luís por conta do São João, decidem ficar mais alguns dias para acompanhar a Festa de São Pedro e terminam ficando mais um pouco para apreciar a Festa de São Marçal.
 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Disque-Denúncia

Flickr :galeria de encantos do Maranhão-Jornal Pequeno


Pedido de casamento

Pedido de casamento

Para selar o SIM da noiva nada melhor que um beijo, ao som das matracas e pandeirões do Boi da Maioba. Foto- Antônio Martins
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Boi da Maioba celebra o amor

Boi da Maioba celebra o amor

Durante apresentação do Boi da Maioba, em arraial de São Luís, integrante do grupo aproveita...
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Arraial do Pai

Arraial do Pai

O arraial do Programa de Ação Integrada para o Aposentado (PAI), atraiu grupos da terceira...
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India do Boi de Nina Rodrigues

India do Boi de Nina Rodrigues

Foto Antônio Martins
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Índia do Boi de Nina Rodrigues

Índia do Boi de Nina Rodrigues

No sotaque de Orquestra, o vestuário dos brincantes é bem elaborado e diferenciado dos demais ritmos. Foto Antônio Martins
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Índia do Boi de Nina Rodrigues

Índia do Boi de Nina Rodrigues

O Boi de Nina Rodrigues, sotaque de Orquestra, ganha o acompanhamento de diversos instrumentos de sopro e cordas. Foto Antônio Martins
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Boi da Maioba

Boi da Maioba

O boi da Maioba é um dos mais tradicionais do sotaque de Matraca. Foto Antônio Martins
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Dança da fita

Dança da fita

A Dança da Fita é uma das manifestações culturais do Maranhão apresentadas no período junino. Foto - Antônio Martins
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Tambor de Crioula

Tambor de Crioula

O Tambor de Crioula, uma das manifestações culturais mais antigas, autênticas e originais do...
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Tambor de Crioula

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Bairro Madre de Deus-São Luis do Maranhão



Em princípios do séculos XIII, a devoção do Capitão-Mor Manuel da Silva Serrão voltou-se para a construção de uma igreja, piedoso sonho que alcançou somente os alicerces, arcos e pilares, mas que foi concretizado por Constantino de Sá, igual na patente e na disposição em dificar o sagrado imóvel, a ermida de Nossa Senhora de Madre de Nacional, Aurora do Mundo, a esse foi, com efeito, o alvorecer luminoso do Colégio que os Jesuítas abriram no bairro; estabelecimento com alto padrão que foi alçado a casa de educação e nobresa colonial maranhense. Com seus poetas, compositores, cantadores, repentistas, artesãos, artistas, animadores, e figurantes, a Madre Deus alegra São João pela força de um dos melhores bois da ilha, e agita o carnaval através da turma do quinto, useira e vezeira em brilhos muito particulares, sambas-enredos inesquecíveis, grandes vitórias morais e inevitáveis supercampeonatos.

História.
Sempre que se fala de cultura no Brasil, nunca deixamos de citar o Maranhão, também seria impossível falarmos da cultura maranhense sem homenagearmos o bairro considerado como o grande berço da nossa cultura a Madre de Deus. Se a Praia Grande foi um dos maiores marcos da história economica ludovicensse, e a Rua Grande representa a centralização e a expansão comercial da cidade, a Madre de Deus é maior pólo centralizador da cultura popular da capital. Desde o início do século XX, a Madre de Deus vem se consagrando como palco das manifestações folclóricas e artística da cultura popular maranhense, passando por homens inesquecíveis como Cristóvão Colombo da Silva "Cristóvão Alô Brasil" e tchau da velha guarda, até chegarmos aos três poetas compositores responsáveis pela Companhia Barrica de Teatro de Rua, sendo os artistas atuais de maior representatividade no "Bairro Universidade da Cultura de São Luís", levando mostras de nossa cultura ao mundo, José Pereira Godão,Luís Henrique de Nazaré Bucão e Jeovah França. A Madre Deus, ou mais precisamente o "Largo da Madre de Deus ou o Largo do Caroçudo", era antigamente uma rua cheia de buracos e sem calçamentos. Com a iniciativa do Governo do Estado, tornou-se o protótipo de implatação do Projeto Viva Bairros, mudando totalmente seu visual, harmonizando todo o conjunto arquitetônico de real beleza com grande apelo das manifestações populares, tornando-se o ponto central de um complexo turístico-cultural de grande relevância, sendo o maior foco de atração no período das festas populares de São Luís: Festas juninas e carnaval.

Viva Bairros .
As intervenções citadas fazem parte do programa "Cidade Viva" do Governo do Estado, iniciado com o projeto "Viva Madre Deus" em 1998. O principal objetivo deste programa é a reintegração urbanas de áreas públicas em São Luís com a participação de grupos comunitários. A Av. Rui Barbosa, mais conhecida como Largo do Caroçudo é uma pequena avenida composta de duas pistas de rolamento e canteiro central arborizado, ligando-se por uma extremidade com A Av. Ribamar Pinheiro e pela outra até uma bifurcação que se liga até a Praça do Goiabal. O Largo possui edificações predominantemente residenciais de arquitetura vernacular. No canteiro central encontra-se instalados quiosques recentes padronizados com configuração que faz referência ao período têxtil-fabril do bairro. 

cacuria de dona tete parte 1

Sotaque de Zabumba

Sotaques do Bumba Meu Boi do Maranhão

site: BrasilViagem.com


  São Luís
São Luís do Maranhão, é abençoada pelo sol o ano inteiro e por um clima místico, cheia de encantos e mistérios.
 Bumba Meu Boi
Maior manifestação da cultura maranhense. O Bumba-Meu-Boi apresenta-se em vários sotaques.
 Festas Populares
E a cada fogueira acesa para São João, os festejos juninos maranhenses foram se transformando na maior festa popular do Maranhão.
Hotéis
- Pestana São Luís Hotel
- Brisamar
- Praia Mar

site: BrasilViagem.com





SÃO LUIS - PRESERVANDO TRADIÇÕES
Em São Luis é melhor esquecer o triangulo e a sanfona, já que o embalo fica por conta de outros instrumentos. Todos os anos, durante o mês de junho, simpáticos arraiais são espalhados pelos bairros de São Luis, onde existem mais de 100 grupos de bumba-meu-boi. Isso, sem contar os outros grupos como o de dança do coco, cacuriá, tambor de crioula, lelê e o caroço. Impossível vai ser não querer entrar na dança, arriscando uns passos, das diferentes coreografias.

Mas sem sombra de dúvidas, a brincadeira mais conhecida é o bumba-meu-boi, tradição popular que conta a história da Negra Catirina. A Negra, grávida, fica com desejo de comer a língua do boi predileto de seu amo. Assim, induz seu marido, Pai Francisco, a matar o animal. Os dois são descobertos e presos, só conseguindo a liberdade depois que um feiticeiro ressuscita o animal. Com o boi vivo, o amo fica tão alegre que manda fazer uma grande festa, e a comemoração se repete até os dias de hoje.

É possível assistir a todas essas danças e brincadeiras durante os ensaios que acontecem no mês de junho. Mas é na véspera do dia de São João que os grupos saem pelos arraias, após terem sido batizados por um ritual tradicional, que é repetido todos os anos.

O período mais quente da festa acontece no final de junho. Exatamente no dia 29, onde todos os grupos de bumba-meu-boi se concentram no Largo de São Pedro, desde a madrugada até a manhã, para homenagear o santo aniversariante.

Já no dia 30, o homenageado é São Marçal, num grandioso espetáculo, onde a cidade em peso se concentra no bairro do João Paulo para o Encontro dos Bois. Aí, já chegou o fim do período junino no resto do país, mas em São Luis a brincadeira continua pelo menos até outubro, com a morte do boi que teima em ressuscitar.

Fique por dentro
- No período de São João, todas as cidades citadas ficam bastante disputadas, assim, não deixe para a última hora e garanta já sua viagem.

- Como estratégia, as cidades só divulgam sua programação na última hora. Como Campina Grande e Caruaru estão separadas por 150 km, muitos forrozeiros freqüentam ambas as festas.

- Ir a uma dessas festas sem se caracterizar não tem graça. Não deixe de usar, pelo menos, um chapéu de palha para entrar no clima da festa.

- Para quem prefere viajar de carro: Campina grande fica a 130 km de João Pessoa pela BR-230. Já Caruaru fica a 130 km de Recife pela BR-232. Para chegar em São Luis a melhor opção é ir de avião.
Página 1 - TÁ TUDO DIFERENTE, SÔ!
Página 2 - CAMPINA GRANDE - O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO
Página 3 - CARUARU - O MELHOR SÃO JOÃO DO BRASIL
Página 4 - SÃO LUIS - PRESERVANDO TRADIÇÕES

Do site do jornal O Estado do Maranhão


SÃO LUÍS / SÃO JOÃO

Festa de São Pedro reúne multidão em SL

O tradicional encontro começou ainda na madrugada. Às 15h30, haverá procissão marítima.
Yane Botelho/O Estado
29/06/2011 06h37
SÃO LUÍS – O dia começou sob as bênçãos de São Pedro. Para celebrá-lo, aproximadamente 30 grupos de bumba meu boi se encontram hoje (29) no largo que leva o nome do santo, na Madre Deus. O tradicional encontro começou ainda na madrugada. A partir das 15h30, pescadores e fiéis seguem em procissão marítima saindo da rampa Campos Melo, na Praia Grande. Amanhã (30), será a vez da homenagem a São Marçal, com mais um encontro de bois, no João Paulo. O festejo que marca o encerramento da temporada junina e deve reunir um público festimado em 300 mil pessoas, segundo a organização, e mais de 30 grupos de bumba meu boi de matraca.
O encontro de grupos de bumba meu boi em homenagem a São Pedro deve reunir 150 mil pessoas. Aproximadamente 15 bois de sotaque de orquestra e da Baixada devem passar pelas escadarias da Igreja de São Pedro. Por volta das 6h, os bois de matraca chegam à festa. A procissão marítima, com participação de pelo menos 40 embarcações, deve durar duas horas. O cortejo parte do Cais da Praia Grande (Rampa Campos Melo), seguindo pelo porto do Genipapeiro, Ponta d’Areia, barragem do Bacanga, voltando para o local de origem.
Após a chegada das embarcações, tem início a procissão terrestre, que se encerra no Largo de São Pedro, onde 3 mil romeiros participarão de uma missa campal prevista para as 19h. A celebração será presidida pelo arcebispo de São Luís, dom José Belisário, com o auxílio do padre Orlando, da Paróquia de São José e São Pantaleão, e padre Hélio, da Igreja de São Pedro.
A Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA) e Polícia Militar (PM) já definiram o esquema de segurança para o cortejo marítimo e as celebrações terrestres. Para garantir a segurança dos devotos, a CPMA destacou 40 oficiais e praças distribuídos em embarcações ao longo de todo o percurso, em São Luís, São José de Ribamar e Raposa. Já a PM empregou um efetivo de 50 homens. A intenção, de acordo com o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel Jeferson Teles, é garantir a tranquilidade do festejo. “Queremos evitar o acontecimento de pequenos delitos e brigas”, disse.
São Marçal
Marcando a despedida dos festejos juninos, os primeiros grupos de bumba meu boi começam a desfilar pela Avenida São Marçal, no João Paulo, ainda na madrugada de amanhã. Soldados do 24° Batalhão de Caçadores do Exército distribuirão cerca 15 mil porções de 300 ml de caldo de feijão e 15 mil embalagens de 500 ml com água gelada.
O Comando de Policiamento Metropolitano de São Luís destacará um contingente de 332 policiais à festa. Ao longo da avenida, serão montadas quatro barreiras policiais.
O patrulhamento será realizado por grupamentos com a missão de evitar roubos e furtos, coibir o uso de drogas e de manifestações que possam provocar tumultos e encaminhar crianças extraviadas aos responsáveis. Nas barreiras, o policiamento será direcionado para os acessos à avenida, prevenindo as ações de criminosos. As viaturas serão dispostas nos locais onde desembocam as vias de maior fluxo de veículos e de pessoas. O esquema especial de segurança será reforçado por viaturas, policiamento motorizado e cavalaria. “Vamos colocar patrulhas fixas e móveis ao longo da avenida”, explicou o coronel Jefferson Telles.
A SMTT interditará algumas avenidas de acesso ao bairro João Paulo por causa do festejo.
Serão três pontos de interdição: Avenida São Marçal, próximo à Feira do João Paulo; Avenida Getúlio Vargas, próximo ao Hospital Aldenora Bello; e Avenida Kennedy, próximo ao Colégio Gonçalves Dias, a partir de zero hora de amanhã.
No sentido bairro-centro, pela Avenida São Marçal, o trânsito será desviado na Jordoa, pela Rua 5 de Janeiro, até o elevado Alcione Nazaré.
No trecho Centro-bairro, serão feitas duas interdições: a primeira na Avenida Kennedy, onde o trânsito será desviado para a Rua Armando Vieira da Silva (em frente ao Colégio Gonçalves Dias), seguindo em direção à Avenida Getúlio Vargas; e a outra, na Avenida Getúlio Vargas, sentido Centro-bairro, na altura do Hospital Aldenora Bello, desvio em direção à Av. dos Franceses.
Foto: Biaman Prado

Festa para reverenciar São Pedro e São Marçal em São Luís

A homenagem a São Pedro ocorre hoje, na Madre Deus. Já São Marçal será no dia 30, no João Paulo.
Quase tudo pronto para a realização de dois grandes eventos integrantes da programação oficial do São João em São Luís. Os preparativos para a Festa de São Pedro, que acontecerá a partir de hoje, no Largo de São Pedro, na Madre Deus, e a Festa de São Marçal, realizada amanhã na avenida de mesmo nome, no bairro João Paulo, estão sendo ultimados com toda a dedicação por moradores das duas localidades.

As homenagens a São Pedro acontecem hoje, a partir das 22h. Participarão grupos de bumba-meu-boi de vários sotaques. Eles se apresentam por ordem de chegada e a duração da festa é longa, passando de um dia para o outro.

Os integrantes aproveitam para pedir bênçãos a São Pedro. Afinal, a festa acontece no Largo homônimo, onde está erguida a capela com a imagem do santo. A escadaria que dá acesso à pequena igreja fica tomada por espectadores do evento, como os turistas, que aproveitam para registrar em imagens uma das manifestações de amor à cultura e religiosidade mais contagiantes e expressivas do Brasil.

João Paulo

No João Paulo, os palcos principais começarão a ser erguidos hoje. As estruturas receberão os cantadores dos 30 grupos de bumba-meu-boi de sotaque de matraca que desfilarão pela avenida por volta das 6h de amanhã, Dia de São Marçal, para homenageá-lo.

Segundo um dos coordenadores da festa, Raimundo Moraes, os representantes da diretoria dos grupos folclóricos receberão uma comenda em comemoração aos 25 anos do Grupo Ação Voluntária, que é o organizador do evento, realizado nos moldes atuais desde o ano de 1985. Ao todo, os grupos contabilizam 83 anos de festa no João Paulo no Dia de São Marçal.

Paralelamente à passagem dos grupos de bumba-meu-boi, soldados do 24º Batalhão de Caçadores (24º BC) distribuirão 15 mil porções de caldo de feijão, além de 15 mil embalagens plásticas de 500 ml de água gelada aos brincantes das manifestações folclóricas. As apresentações durarão cerca de 20 horas, ininterruptas.

Deverão participar das homenagens 300 mil pessoas. Na organização, trabalham 1.300. A Polícia Militar deslocará 700 homens para a área do evento, que terá várias intervenções em algumas ruas. O Corpo de Bombeiros também participará, com 50 homens atuando na prevenção de acidentes.

Fonte: Jornal O Estado do Maranhão



Este e o selo dos 400 anos de São Luis do Maranhão




 Notícias

Record News transmite Arraial da Maria Aragão para o Brasil e mais de 60 países
Foi um sucesso a transmissão ao vivo, realizada esta semana, do arraial oficial da Prefeitura “São João de São Luís, 400 vezes mais feliz!” (Praça Maria Aragão), pela Record News, através de sua retransmissora TV Guará.Centenas de pessoas acompanharam as atrações no local e outras milhares puderam assistir ao festejo junino ludovicense via TV. A transmissão foi captada pela Prefeitura de São Luís com o objetivo de divulgar e disseminar a cultura maranhense, além de mostrar seu potencial turístico.
Um misto de originalidade, beleza, criatividade, brilho, cores e irreverência foram os atores principais da noite no arraial da Maria Aragão. Comandada pelos apresentadores William Leite e Amanda Françoso, as atrações do “São João de São Luís, 400 vezes mais feliz!” mostraram ao Brasil e para mais de 60 países a diversidade cultural de São Luís, destacando os festejos cidade, que em 2012 completa 400 anos.
“O Arraial da Maria Aragão recebe essa mistura de ritmos das nossas brincadeiras juninas e aqui o turista e os ludovicenses se divertem com segurança e conforto. De qualquer ponto do arraial, é possível ver as manifestações dançarem porque colocamos um tablado alto para facilitar a visão do público que tanto gosta de olhar nossos grupos folclóricos”, disse João Castelo.
Leia mais acessando www.saoluis.ma.gov.br


Imagens para download:

Retirado do site do jornal O Imparcial


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