Enlouquecidos,
Saídos de uma imaginação
insana
mas loucamente sadios...
À medida que o tempo me
leva para viver o momento
Até a última aspiração
de um último suspiro às vésperas
de uma morte
Que surge na sombra de
um momento em que
pensei reviver
como se estivesse novamente
nascendo!
Não há certezas,
Não há porém
Mas há em contrapartida
O furor de momentos
planejados,
Fechados na mente
Para serem vividos
Sentimentos sentidos
Emoções a florar
Sem tensões,
a descobrir
porque tudo é mistério
Mas vivido,sentido
Como se a vida tivesse enlouquecido
E eu fizesse parte dela
sem querer
Desejando mesmo assim
tomar até o último cálice
Com um furor que não sabia
que dentro de mim existia
Mas vou adiante
Não caio para seguir,
Tropeço em pedras
mas junto-as e as
torno degraus
para na vida subir...
Doces momentos solitários
Com quem ei de dividir?
Parece sonho
Parece ilusão
Imaginação brincando
Na noite,no dia,
Na penumbra,na luz
Tudo ofuscando
e brilhando
Como se o reflexo
dos meus medos
Não me dispusessem
a ver o que há por vir...
Não tenho porque não seguir...
Passos descaminhados
Sentidos alertas
Não posso deixar
de seguir
para frente
ei de caminhar
Construirei meus atalhos
E não desistirei
Porque o tempo
não permite
as pessoas hão de me cobrar
E eu mais que ninguém
de mim irei exigir
Reconstruirei o meu amanhã
nas pedras,
nos caminhos
Que hoje (e sempre)
tenho que pisar e
seguir...
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