Estudantes da UFMA fazem novo protesto na Avenida dos Portugueses
Estudantes impedem entrada de veículos no campus.
Alunos exigem construção da Casa do Estudante na Cidade Universitária.
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Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) realizam, na manhã desta terça-feira (3), um novo protesto na Avenida dos Portugueses, em São Luís. Desta vez, os manifestantes impedem a entrada de veículos no campus e se concentram na porta da universidade. Os alunos exigem que a reitoria volte atrás na decisão de transformar um prédio, que seria destinado à Casa do Estudante, na Pró-reitoria de Assistência Estudantil.
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Na manhã dessa segunda (2), estudantes bloquearam os dois sentidos da Avenida dos Portugueses, na altura da Barragem do Bacanga. O protesto causou um grande engarrafamento, já que a região liga o Centro de São Luís à área Itaqui-Bacanga.
Greve de Fome
Na última terça-feira (26), o estudante do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal doMaranhão (UFMA), Josemiro Oliveira, entrou em greve de fome e ficou acorrentado ao prédio onde seria construída a Casa do Estudante, dentro da UFMA. Segundo os alunos, o prédio vai ser utilizado, agora, para abrigar um Centro de Apoio. Após cinco dias de greve de fome, Josemiro Oliveira passou mal e foi levado para receber atendimento no Hospital Universitário na tarde de sábado (30). Outro estudante, identificado como Daniel Fernandes, deu continuidade ao protesto na UFMA e também se acorrentou e iniciou greve de fome.
Na última terça-feira (26), o estudante do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal doMaranhão (UFMA), Josemiro Oliveira, entrou em greve de fome e ficou acorrentado ao prédio onde seria construída a Casa do Estudante, dentro da UFMA. Segundo os alunos, o prédio vai ser utilizado, agora, para abrigar um Centro de Apoio. Após cinco dias de greve de fome, Josemiro Oliveira passou mal e foi levado para receber atendimento no Hospital Universitário na tarde de sábado (30). Outro estudante, identificado como Daniel Fernandes, deu continuidade ao protesto na UFMA e também se acorrentou e iniciou greve de fome.
Outro lado
O reitor da UFMA Natalino Salgado disse, em entrevista à TV Mirante concedida no domingo (1º), que o prédio onde deve funcionar a Pró-reitoria de Assistência Estudantil não foi destinada para a construção da Casa do Estudante. Salgado explicou que os mais de R$ 1 milhão investidos na obra seriam destinados a melhorias no Prédio de Ciência e Tecnologia da universidade e que o projeto para construção de moradia estudantil no Campus do Bacanga não chegou a ser aprovado pelo Conselho Universitário.
O reitor da UFMA Natalino Salgado disse, em entrevista à TV Mirante concedida no domingo (1º), que o prédio onde deve funcionar a Pró-reitoria de Assistência Estudantil não foi destinada para a construção da Casa do Estudante. Salgado explicou que os mais de R$ 1 milhão investidos na obra seriam destinados a melhorias no Prédio de Ciência e Tecnologia da universidade e que o projeto para construção de moradia estudantil no Campus do Bacanga não chegou a ser aprovado pelo Conselho Universitário.
"Nós fizemos um projeto de que aquele imóvel seria transformado em um centro de atendimento pra assitência estudantil, focado, exclusivamente, para o alunos. Esse projeto vai atender assistência médica, odontológica, psicológica, pedagógica, sociológica, aulas de inglês, francês, alemão para facilitar a mobilidade acadêmica, e nós vamos ter um acompanhamento de todos os nossos alunos", explicou. Segundo Salgado, caso o prédio fosse transformado em moradia estudantil, atenderia a, no máximo, 60 estudantes. "No entanto, nós vamos atender um universo muito maior", acrescentou.
Os estudantes reclamam das atuais moradias estudantis oferecidas pela universidade no Centro Histórico de São Luís. Sobre o assunto, Salgado diz que as casas receberam investimentos e há um projeto já encaminhado para destinar novo prédio no local para receber mais alunos.
"A questão da moradia estudantil que temos no Centro, elas sofreram investimento, reformas. Nós já fizemos três reformas. Já gastamos mais de meio milhão de reais não só em física, mas em estrutura, climatização, colocação de internet, computadores. É uma moradia bem estruturada. O que se observa é que nem sempre tem boa conservação. É isso que precisa ter porque esse investimento é dinheiro público. Nós estamos trabalhamos também com Iphan para que possamos adquirir, já está encaminhado, um prédio grande no centro da cidade para que possamos dobrar hoje a vaga que nós temos", anunciou.
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