domingo, 8 de dezembro de 2013
Bangladesh é exemplo em saúde pública
Foto Zahedul I Khan - OMS | 07/12/2013 | 08:37
Uma série de estudos publicados numa revista médica inglesa mostra uma surpreendente melhoria no campo da saúde pública. Os resultados impressionaram os especialistas internacionais
IMAGEM
Apesar da fama de miséria e atraso nas primeiras décadas que sucederam à independência do país, o Bangladesh registou uma admirável melhoria no campo da saúde pública, revelou recentemente a revista médica The Lancet, através de uma série de estudos que demonstram uma realidade que pode ser um exemplo para muitos países em vias de desenvolvimento.
Para o professor Mushtaque Chowdhury, da Universidade de Daca, a situação do seu país é «um dos grandes mistérios da saúde global». «Nos últimos 40 anos, o Bangladesh superou os seus vizinhos asiáticos, desafiando a afirmação habitual dos especialistas de que é necessário reduzir a pobreza e destinar cada vez maiores recursos económicos [ao setor] para uma melhoria da saúde global», sublinhou o docente.
A expectativa de vida no pequeno país da Ásia meridional é de 68,3 anos, superando a da Índia (67) e Paquistão (66), com uma disponibilidade de meios proporcionalmente menor. Segundo a equipa de investigadores que efetuou os estudos, os êxitos da experiência no Bangladesh devem-se ao facto do sistema permitir o uso conjunto e complementar dos serviços públicos e privados, com a preciosa intervenção das organizações não governamentais.
Este plano de cooperação tem permitido uma rápida melhoria no acesso aos serviços básicos, como o tratamento da diarreia, o planeamento familiar, a administração de vitamina A e às campanhas de vacinação. Dos muito dados compilados pelos especialistas, destacam-se a taxa de mortalidade das mulheres por parto (caiu 75 por cento desde 1980) e a mortalidade infantil, que reduziu para metade, desde 1990.
Para o professor Mushtaque Chowdhury, da Universidade de Daca, a situação do seu país é «um dos grandes mistérios da saúde global». «Nos últimos 40 anos, o Bangladesh superou os seus vizinhos asiáticos, desafiando a afirmação habitual dos especialistas de que é necessário reduzir a pobreza e destinar cada vez maiores recursos económicos [ao setor] para uma melhoria da saúde global», sublinhou o docente.
A expectativa de vida no pequeno país da Ásia meridional é de 68,3 anos, superando a da Índia (67) e Paquistão (66), com uma disponibilidade de meios proporcionalmente menor. Segundo a equipa de investigadores que efetuou os estudos, os êxitos da experiência no Bangladesh devem-se ao facto do sistema permitir o uso conjunto e complementar dos serviços públicos e privados, com a preciosa intervenção das organizações não governamentais.
Este plano de cooperação tem permitido uma rápida melhoria no acesso aos serviços básicos, como o tratamento da diarreia, o planeamento familiar, a administração de vitamina A e às campanhas de vacinação. Dos muito dados compilados pelos especialistas, destacam-se a taxa de mortalidade das mulheres por parto (caiu 75 por cento desde 1980) e a mortalidade infantil, que reduziu para metade, desde 1990.
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