domingo, 8 de dezembro de 2013
Médicos vacinam milhares no Congo
MUNDO
Trabalho humanitário
Texto Juliana Batista | Foto MSF | 08/12/2013 | 08:37
Num clima de insegurança, motivado por conflitos armados na República Democrática do Congo, os Médicos Sem Fronteiras já conseguiram vacinar mais de 26 mil pessoas contra o sarampo e oferecer água e bens essenciais às pessoas deslocadas
IMAGEM
Num contexto de segurança «extremamente volátil», vivido na República Democrática do Congo, os Médicos Sem Fronteiras conseguiram vacinar, no passado mês de novembro, 26.125 crianças contra o sarampo, em Irumu do Sul. «O objetivo foi prevenir a proliferação da epidemia de sarampo na região, uma vez que a cobertura por vacinação era muito reduzida e foram registados casos próximos de Geti», explica Assiat Magomedova, coordenador-geral dos MSF em Bunia.
«Devido aos deslocamentos da população provocados pelos confrontos, os riscos de uma epidemia eram muito reais», acrescentou a responsável, citada pelos serviços de comunicação da organização. Durante a campanha de vacinação, os Médicos Sem Fronteiras receberam uma «quantidade frequente de pais que, sabendo dos riscos do sarampo, haviam levado seus filhos para serem vacinados», afirma a organização, em comunicado, adiantando que alguns dos encarregados de educação e crianças «andaram quase 20 quilómetros até o posto de vacinação».
«Devido aos deslocamentos da população provocados pelos confrontos, os riscos de uma epidemia eram muito reais», acrescentou a responsável, citada pelos serviços de comunicação da organização. Durante a campanha de vacinação, os Médicos Sem Fronteiras receberam uma «quantidade frequente de pais que, sabendo dos riscos do sarampo, haviam levado seus filhos para serem vacinados», afirma a organização, em comunicado, adiantando que alguns dos encarregados de educação e crianças «andaram quase 20 quilómetros até o posto de vacinação».
Atualmente, os Médicos Sem Fronteiras estão a organizar campanhas de vacinação em regiões mais distantes de Geti, nos distritos de Bukiringi, Maga, Aveba, Chekele e Olongba. «A relativa segurança do momento deve permitir vacinar uma média de 42 mil crianças com idades entre seis meses e 15 anos», afirma Caroline Voûte, coordenadora do programa de emergência na província de Orientale.
Além da vacinação, os membros da organização humanitária estão a prestar apoio nas instalações médicas em Geti, a distribuir variados bens, como mosquiteiros, cobertores, lonas plásticas e sabonetes, e também estão a contribuir para a construção de latrinas.
Postado por Pe Geovane Saraiva às 01:23
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