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domingo, 5 de janeiro de 2014

Madri: Veja cinco dicas de programas gratuitos

Um dos principais museus, El Prado tem entrada livre em parte do dia.
Veja outras obras históricas, parques e museus grátis na capital espanhola.

Da Associated Press

Espanha tem estado há decadas entre os principais destinos turísticos do mundo, em parte graças aos viajantes em busca de sol que lotam todos os anos as praias do Mediterrâneo e as Ilhas Canárias. Madri, a capital espanhola, com sua vasta opção de bares, restaurantes e uma vida noturna bombástica que frequentemente provoca congestionamentos às 3h da madrugada, sempre atraiu os amantes de diversão e os turistas que se interessam por história e cultura. Apesar de os hotéis e restaurantes de primeira classe serem caros por lá, muitos visitantes se aliviam com o fato de que algumas das melhores atividades da cidade podem ser aproveitadas sem pagar nada.
Veja abaixo uma lista com cinco opções de programas grátis em Madri:
No Museu do Prado, entrada entre as 18h e as 20h é grátis de segunda a sábado (Foto: AP Photo/Andres Kudacki)No Museu do Prado, entrada entre as 18h e as 20h
é grátis de segunda a sábado
(Foto: AP Photo/Andres Kudacki)
Museu do Prado
Poucos museus no mundo podem se gabar de uma coleção permanente tão rica e importante historicamente como o El Prado de Madri. Para qualquer um com interesse em arte, ele é obrigatório durante a visita à cidade.
Muitas obras do Prado foram colecionadas ou adquiridas pela realeza espanhol amante da arte nos séculos passados, quando o país era uma potência riquíssima com um vasto império global. Em 1819, o Rei Ferdinando VII abriu as portas de sua coleção particular para o público. Ela foi depois enriquecida pelos conteúdos de dois grandes museus.
Entre as obras-primas em exposição estão o incônico "Anunciação", pintura de Fra Angélico do século 15, "O jardim das selícias terrenas", um tríptico do século 16 de Hieronymus Bosch, pseudônimo do pintor holandês Jeroen van Aeken, e o "Auto-retrato" de Albrecht Duerer. Entretanto, as obras mais populares do museu são as pinturas, gravuras e tapeçarias e  do versátil Francisco Goya, incluindo suas Pinturas Negras, como "Saturno devorando um de seus filhos", além de obras valiosas de Diego Velazques, como a pintura "As meninas".
O Prado recebe cerca de 2 milhões de visitantes todos os anos. Normalmente, a entrada custa 14 euros (cerca de R$ 43), mas há uma maneira de entrar de graça. Todos os dias, de segunda a sábado, o acesso é livre entre as 18h e as 20h. Aos domingos e nos feriados é possível visitar o museu sem pagar nada entre as 17h e as 19h.
E para os turistas que conseguem planejar a viagem com antecedência, todos os anos há dois dias em que a entrada é 100%: em 18 de maio (o Dia Internacional do Museu) e em 19 de novembro (data em que o Prado comemora seu aniversário).
Estufa do Palácio de Cristal, no Parque Buen Retiro, em Madri (Foto: AP Photo/Paul White)Estufa do Palácio de Cristal, no Parque Buen
Retiro, em Madri (Foto: AP Photo/Paul White)
Paque do Retiro
No coração de Madri fica o Parque do Retiro, um belo jardim de 1.400 m2 onde os habitantes da capital espanhola vão para escapar do caos da cidade. Originalmente, no Retiro ficavam os jardins oficiais de um palácio medieval, e se tornou, no século 16, o refúgio das preocupações da corte do Rei Felipe II, além de servir também como um retiro religioso –daí surgiu seu nome.
No Retiro é possível encontrar tudo o que o turista espera de um parque tipicamente urbano: caminhadas entre as folhas, horticultura, passeios de bicicleta e de canoas e fontes refrescantes. Mas o espaço também guarda surpresas culturais. Lá estão três museus com entrada gratuita: a Casa de Vacas, o Palácio de Velazques e o Palácio de Cristal, uma estufa com estrutura de ferro maravilhosamente preservada.
Templo de Debod foi construído no Egito no século 2 a.C., e doado à Espanha na década de 1960 (Foto: AP Photo/Paul White)Templo de Debod foi construído no Egito no século
2 a.C., e doado à Espanha na década de 1960
(Foto: AP Photo/Paul White)
Templo de Debod
Quando chega o entardecer em Madri, muitos casais seguem o rumo oeste até o Tempo de Debob, um dos prédios mais antigos da cidade e um dos pontos mais românticos à luz do pôr-do-sol. O templo começou a ser construído no século 2 antes de Cristo no sul do Egito. Na década de 1960, ele foi doado pelo governo egípcio à Espanha, já que o país ibérico ajudou o árabe a salvar diversos templos locais depois da construção de uma barragem no Rio Nilo.
O tempo foi criado para ser um local de devoção ao deus Amun e possui linhas graciosas típicas da arquitetura faraônica. Hoje, ele fica localizado na margem leste do Rio Manzanares. A entrada é grátis e eventos culturais também gratuitos são frequentemente organizados dentro da capela.
O Matadero foi, durante boa parte do século 20, um matadouro e mercado pecuarista; hoje é um centro cultural (Foto: AP Photo/Paul White)O Matadero foi, durante boa parte do século 20, um
matadouro e mercado pecuarista; hoje é um centro
cultural (Foto: AP Photo/Paul White)
Matadero
Entre 1911 e 1996, Matadero foi o principal matadouro e mercado pecuarista, onde rebanhos de gado chegavam até sem transporte. No complexo de 18 hectares hoje funciona um centro criativo, desenhado no estilo modernista neomudéjar típico na Espanha a partir do século 19.
Ele inclui um espaço destinado ao design, onde artistas de decoração gráfica, industrial e de interiores podem ser vistos trabalhando. Outros prédios incluem um estúdio de televisão, um espaço de leitura, uma oficina usada como local de encontro dos artistas da cidade, e pelo menos dois teatros, alguns apresentando obras profissionais e com entrada paga. Porém, sempre há atividades oferecidas gratuitamente por lá.
A Fundação Juan March foi criada em 1955 e promove eventos musicais, culturais e artísticos gratuitos em Madri (Foto: AP Photo/Paul White)A Fundação Juan March foi criada em 1955 e
promove eventos musicais, culturais e artísticos
gratuitos em Madri (Foto: AP Photo/Paul White)
Fundação Juan March
Juan March foi um rico financiador que deu a Madri uma fundação com muitos recursos que hoje organiza alguns do maiores eventos musicais da capital, além de exibições de filmes e de arte, totalmente gratuitas. Criada em 1955, a fundação tem como sede um edifício que por si só é um ponto turístico, rodeado por esculturas de artistas consagrados como Eduardo Chillida.
Do lado de dentro, os amantes da música podem aproveitar orquestras sinfônicas e shows intimistas de música de câmara ou jazz em uma sala de concertos com acústica admirável. Uma galeria também oferece exposições artísticas de alta qualidade com objetos que muitas vezes vêm dos melhores museus do mundo.

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