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domingo, 2 de setembro de 2012

A ULTIMA CERTEZA! (16 de maio de 1982)


Meu mundo, minha vida, meu tempo, meu espaço
Ja não preenchido, que se faz lento nos passos indecisos,
Cambaleantes, qual passos de idosos a se lamentar
Por não ter mais nada a esperar na vida
A não ser a própria morte!...

Meu tesouro que não sei onde foi guardado
Hoje se mostra mais oculto,
Perco-me no labirinto do mundo
Que tem o meu destino ja traçado pelas 
            mãos de Deus...
Isso e certo, não sei...
A mim o que interessa e que meu mundo,
               minha vida,
Meu silencio repleto de barulhos entrelaçam-se 
Com o despertar de uma nova época
Em que o meu ser confundir-se-a com o seu...
E ai então renascera a certeza de que não existe o 
               que seja meu ou seu
E sim,  o nosso repartido por Deus
Para nos garantir que não viveremos a sós,
Que não teremos sempre o sabor amargo de viver
Em permanente solidão...
...


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