Comportamentos de risco aumentam a nível mundial
MUNDO
Investigação
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 23/11/2013 | 07:25
Relatório do Banco Mundial alerta para o aumento da dependência de substâncias psicotrópicas em todo o mundo, o que representa um perigo para a saúde, sobretudo nos países em desenvolvimento
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Uma ameaça para a saúde, um golpe para a expectativa de vida e um aumento de custos para as famílias e para a sociedade. Os comportamentos de risco - como fumar, usar drogas ilegais, abusar do álcool, adotar dietas nocivas para a saúde ou manter relações sexuais sem proteção – estão a aumentar em todo o mundo e representam uma ameaça cada vez maior para a saúde da população, principalmente nos países menos desenvolvidos, revela um estudo do Banco Mundial (BM).
«As condutas de risco não só põem em perigo a saúde, como reduzem a expectativa de vida da pessoa e afetam quem a rodeia. As consequências para a saúde e os custos deste tipo de comportamento para as pessoas, suas famílias e sociedade são chocantes e justificam a intervenção pública», afirma Damien de Walque, economista do Banco Mundial (BM) e um dos autores da investigação, tornada pública esta semana.
Segundo o documento, as condutas desviantes têm um custo considerável para a produtividade da pessoa a longo prazo. A sociedade também acaba prejudicada, pois as pessoas mais próximas dos dependentes da droga ou do álcool podem sofrer igualmente uma redução de produtividade. E as crianças correm o risco, por exemplo, de ter que abandonar a escola para cuidar de um pai doente, o que compromete o desenvolvimento das suas capacidades cognitivas.
O relatório conclui que o abuso de drogas e álcool se tem mantido estável na última década, mas o tabaquismo e a obesidade relacionada com dietas incorretas estão a aumentar em muitos países em desenvolvimento. «Cerca de 20 por cento da população mundial fuma cigarros e isso causa mais de 15 por cento das mortes entre os homens e sete por cento entre as mulheres. O consumo do tabaco está a reduzir nos países desenvolvidos, mas a crescer em muitos países em desenvolvimento», adiantam os autores do estudo.
«As condutas de risco não só põem em perigo a saúde, como reduzem a expectativa de vida da pessoa e afetam quem a rodeia. As consequências para a saúde e os custos deste tipo de comportamento para as pessoas, suas famílias e sociedade são chocantes e justificam a intervenção pública», afirma Damien de Walque, economista do Banco Mundial (BM) e um dos autores da investigação, tornada pública esta semana.
Segundo o documento, as condutas desviantes têm um custo considerável para a produtividade da pessoa a longo prazo. A sociedade também acaba prejudicada, pois as pessoas mais próximas dos dependentes da droga ou do álcool podem sofrer igualmente uma redução de produtividade. E as crianças correm o risco, por exemplo, de ter que abandonar a escola para cuidar de um pai doente, o que compromete o desenvolvimento das suas capacidades cognitivas.
O relatório conclui que o abuso de drogas e álcool se tem mantido estável na última década, mas o tabaquismo e a obesidade relacionada com dietas incorretas estão a aumentar em muitos países em desenvolvimento. «Cerca de 20 por cento da população mundial fuma cigarros e isso causa mais de 15 por cento das mortes entre os homens e sete por cento entre as mulheres. O consumo do tabaco está a reduzir nos países desenvolvidos, mas a crescer em muitos países em desenvolvimento», adiantam os autores do estudo.
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